segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Rock is Dead

Já o Marylin Manson o dizia e, infelizmente, cada vez mais penso que isso é verdade... Não morto e enterrado (NUNCA morto e enterrado), mas cada vez mais me sinto desapontado com o ínfimo interesse que os vários géneros mais pesados inspiram na indústria discográfica. A geração Metallica deu lugar à geração Morangos Com Açúcar, e continuamos a ver os tops cheios de (perdoem-me a expressão) MERDA inventada à pressão, com samples de melodias dos anos 70/80 ou que já vai na 5a versão...

Tirando o ocasional (e sim, ainda os há graças a Deus) artista que chega ao top por mérito próprio e com material de qualidade, continuamos a ver as editoras a empurrar meia dúzia de marionetas para o topo das preferências musicais da populaça, que engole tudo sem piar...

E não me interpretem mal, não ando numa grande cruzada anti-comercial. Só acho que há por aí muita gente que ouve o que ouve... porque não conhece mais. Ou porque os amigos também ouvem. Ou porque está no Top... E isso, meus amigos, são Ovelhas!

Não preciso de ir muito longe buscar exemplos de artistas que, apesar da legião de fans que movimentam, não merecem nem um... 50 Cent e Britney Spears são talvez os exemplos mais gritantes que me vêm à cabeça. Quem faz playback num concerto realmente não merece o caché que recebe. Quem antecipa concertos à última da hora porque não quer sair do país muito tarde não merece o respeito dos que trabalham para pagar um preço exorbitante pelos bilhetes...

É por isso com grande orgulho que hoje reparei que o meu primo de (quase) 12 anos ouve Metallica e Pantera. 12 anos. Metallica e Pantera!

E de repente, a esperança voltou...


-PraK

Sem comentários: